Iolanda que editou recentemente o EP de estreia “Cura” acaba de ser confirmada no cartaz do NOS Alive deste ano. A artista vai subir ao Palco Coreto dia 08 de julho, sob a alçada da curadoria Arruada. É apontada pela imprensa como uma das artistas nacionais mais promissoras no panorama atual nacional e a provável grande diva da música feita em Portugal para a próxima década.

iolanda tem vindo a conquistar o seu espaço no panorama nacional, não só pela sonoridade refrescante com a fusão que junta Pop, R&B, sem esquecer as raízes de quem cresceu a ouvir música tradicional portuguesa e ibérica, mas também nas palavras que escreve e explora a sua vulnerabilidade emocional. É através da sua música que viaja pelos seus sentimentos e relações — entre a luz e a escuridão, a mágoa e as cicatrizes que ficam depois. Na sua voz quente e poderosa, ouve-se andaluz e uma portugalidade de fusões, diversa, e que não deixa ninguém indiferente.

Cantora e compositora, natural de São Pedro de Cova Gala, Figueira da Foz, e criada entre Pombal e o Louriçal, mudou-se  para Lisboa aos 17 anos. Foi ainda no Louriçal, que deu os primeiros passos na escrita e composição. A vontade de se tornar uma autora e compositora de referência levou-a para Londres, para ingressar numa das mais prestigiadas escolas de música, para realizar o curso de Songwriting na BIMM, pela Universidade de Sussex. No regresso a Portugal, durante a pandemia, iniciou o processo mais importante da sua carreira, a construção do EP de estreia “Cura”, que editou em 2023. "Cura" um dos discos do ano para o Expresso/Blitz, foi calorosamente recebido pelo público e pela crítica, que desde logo a apontou como uma provável próxima grande diva da música portuguesa. Desde então iolanda não tem parado tendo já atuado em alguns dos mais importantes palcos nacionais, entre eles NOS Alive, Vodafone Paredes de Coura, Sónar e Festival F. Mais recentemente foi a grande vencedora do Festival da Canção e viajou até à Suécia para representar Portugal na Eurovisão, onde conquistou o 10.º lugar. 

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Em maio de 2024 iolanda fez a sua grande estreia em nome próprio no Capitólio em Lisboa com dois concertos esgotados.  A artista subiu a palco para apresentar o EP de estreia Cura e ainda algumas das novas canções, entre elas o single “CALMA”. O videoclipe, disponível no YouTube oficial da artista, foi gravado em Malmö, na Suécia, durante a participação da artista na 68.ª edição da Eurovisão, e conta com a participação de alguns dos artistas presentes, entre eles o suíço Nemo, vencedor desta edição da Eurovisão, o inglês Olly Alexander, a artista grega Marina Satti, a dupla finlandesa Windows95man e Henry, a eslovaca Raiven, Bambie Thug, da Irlanda, a artista de malta, Sarah Bonnici, e ainda Ladinava, da Arménia.

O novo single de iolanda marca o início de uma nova era. “CALMA” fala de uma miúda com um sonho. De fazer música, de ser cantora e de espalhar uma mensagem de amor pelo que se quer conquistar. Fala da vontade de lutar para chegar onde se quer, mesmo com todas as adversidades e todos os “nãos”. Numa perspectiva mais direta, aborda temas como o ter de trabalhar em várias áreas para conseguir juntar dinheiro para fazer músicas e a necessidade de viver o seu sonho a 100%, com um único objetivo, o de construir uma carreira sólida como cantora num país ainda dominado por homens.

Em iolanda ouve-se algo raro e não é só pela sua voz poderosa. Tem na escrita uma capacidade impressionante de fazer sentir, cantada numa pop honesta, mas arrojada, envolta numa electrónica que flutua entre batidas e quebras de ritmo, provocando os limites da contemporaneidade. É há muito compositora, tendo já colaborado na escrita com artistas nacionais como Bárbara Tinoco, Bárbara Bandeira, entre outros.